quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Tatus vão ao Jalapão (ou não)

Esta semana o Bokomoko de Manguetown (vulga Recife) fez o relato de sua viagem junto com o Tio Saulo ao Jalapão.

Vale a leitura dessa épica saga pelo agreste. Comece a ler aqui.

domingo, 15 de novembro de 2015

Novembro...

Bem, novembro está devagar. Grana curta, alguns problemas ainda sem solução, coisas que estão me "goundeando". Dezembro promete ser um pouco mais animado - até agora, são duas as possibilidades de meter o pé na estrada. Aguardar e ver...

sábado, 31 de outubro de 2015

Sádabão animado

Banho tomado, encerada e corrente regulada. Sábado animado mesmo sem poder sair para um passeio com ela mas vamos conseguir - os preparativos estão a todo vapor para a Estrada Real!

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Novidades da Semana

Protetores de carenagem instalados! Depois da confusão normal para conseguir pegar os protetores no CEE Penha, já que os Correios continuam na vibe de não entregar as encomendas onde moro sob a alegação de ser "área de risco" (alô, Correios, todo o Rio de Janeiro é uma grande área de risco), deixei a magrela na Dragon's Motos na Praça da Bandeira na terça (27) e instalaram. Serviço excelente por preço honesto (pelo menos, achei), deu outra cara pra motoca. Junto com os protetores de mão, ela "encorpou" ficando com uma cara mais trail ;)

Também, estou evoluindo no planejamento para a Estrada Real. Estou na fase de levantamento e plotagem da rota, convertendo a rota GPS pra Garmin que o Instituto Estrada Real disponibiliza para o Google Maps para, depois, inserir no Sygic. Faina trabalhosa (e chata) mas é um ótimo exercício para familiarização.

Amanhã, se não chover, a Branca de Neve ganhará um merecido banho com direito a cera e polimento, tudo feito pelo seu orgulhoso propietário - mun ha!

sábado, 24 de outubro de 2015

Grata Surpresa

Nesta semana descobri o livro Ghost Rider - A Estrada da Cura de Neil Peart. Pra quem não o conhece, Neil (quanta intimidade hehehe) é o baterista do Rush. Se você não conhece o Rush, bom, ai você pode parar de ler por aqui então...

Apesar de lançado em 2002, não conhecia o livro. OK, OK, lamentável irão dizer. Enfim, comprei o livro na quinta (22) e devorei o primeiro capítulo. Conta a história de como ele retornou à vida após a morte trágica de sua filha Selena e da esposa, Jackie. Depois de dois meses da morte da esposa, ele decidiu sair com sua BMW R1000GS por uma viagem sem destino, ou duração, e um único objetivo: manter a mente ocupada, tentando reviver após estas tragédias.

Bem escrito, confesso que o que me atraiu primeiro foi porque é um "livro escrito por um motociclista e músico de rock" - neste caso, o maior ou um dos maiores bateristas que já pisaram nesta terra. Com o passar da leitura, percebi que a estrada da cura de Neil podia/pode ser a minha também porque, assim como ele, tenho meus demônios com os quais tenho de lidar diariamente (não tão dramáticos quantos os dele mas, inda assim, demônios) e ele conseguiu expressar em palavras muito do que se passa na minha cabeça. De uma história de e sobre uma viagem de moto, descobri uma forma de (tentar) viver em paz comigo mesmo. E isso é ótimo!

Recomendo a leitura. O livro sai na faixa de R$32 a versão impressa e R$19 a eletrônica (Google Play).

Outra notícia boa da semana foi que o protetor de mão chegou e já foi devidamente instalado:
Protetores instalados













O protetor de carenagem chega nesta semana e vou tentar instalar rápido. Boas notícias :)

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Feriado Agitado

Aproveitei esse feriadão para cair na estrada (não literalmente, ainda bem...). Saí do Rio sábado (10) por volta das 13h já que tive um compromisso inadiável com meu dentista na parte da manhã... Tomei a proa Norte, rumo a Macaé para uma visita ao meu irmão e sua família.

Ao invés do tradicional caminho pela Av. Brasil, Ponte e BR-101, resolvi passar pelo Arco Metropolitano evitando, assim sonhava, a confusão na Brasil, Ponte, Niterói e Itaboraí. Ledo engano. Não bastasse o canteiro de obras em que transformaram a Brasil, a Washington Luiz também está em obras com um bom trecho apenas em 2 faixas para recapeamento. Levei angustiantes 1:30h para conseguir sair do Grande Rio (de moto!!!).

O trecho no Arco está muito bom execto pelo pedágio (absurdos R$6,10 para moto). Peguei a saída para Magé e o pesadelo voltou. Cada perímetro urbano está infestado de quebra-molas e pardais. Assim foi até o trevo na BR-101. Para minha surpresa, o acesso a BR estava interditado me obrigando a ir quase a São Gonçalo para retornar, enfrentar outro engarrafamento para acessar a BR. Passado este perrengue, tudo tranquilo. Viagem ótima, a moto de novo se mostrou um trator.

Domingão fomos eu e meu irmão rodar. Saímos de Macaé por volta das 8h com proa Norte/Nordeste. Pasasmos por Quissamã e fomos até a Lagoa Feia. O acesso é por uma porteira na beira da estrada e demoramos um pouco a nos entender. Superado o obstáculo da porteira, caímos em um areial. Divertido e tenso ao mesmo tempo. Se eu de Té fiquei tenso, imagina meu irmão de XJ6! Paramos para descansar um pouco na margem da Lagoa, bem legal por sinal.

Continuamos e passamos por Barra do Furado, Farol de São Tomé (que ventania é aquela naquele lugar!) e seguimos até a Lagoa de Cima para almoçar no Iate Clube que lá existe. Lugar bacana para um dia com a família. Restaurante pequeno mas comida muito boa e a um preço justo (ou quase). Só o atendimento que não é muito bom, coisa que já está se tornando hábito no Rio.

Final da tarde, "tanques" cheios, regressamos para Macaé pela BR para "esticar as canelas" das magrelas - e a Té não fez feio: veio puxando o "trem" chegando a 130KM/h de cruzeiro em um trecho mas mative uma média de 110/120KM/h que é uma tocada confortável tanto pra ela quanto pra mim.

Hoje (12), retornei ao Rio saindo 7:30h de Macaé e não me lembro de ter tido um retorno tão tranquilo. A estrada não estava vazia mas o movimento nem de longe lembra a doidera das voltas de feriadão. Cheguei pouco antes das 11h não sem pegar o já tradicional engarrafamento em Irajá... total do feriadão: mais ou menos 740KM rodados - tá ótimo!

Lagoa Feia

Ponte na represa da Barra do Furado

domingo, 27 de setembro de 2015

Vista Chinesa

A semana não foi mole e, como não estou podendo viajar, resolvi ir conhecer a Vista Chinesa, dentro do Parque Nacional da Floresta da Tijuca, aqui no Rio. Fiz um vídeo a pedido de um amigo mas a câmera está se mostrando péssima. GoPro entrou na "lista de desejos"...

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Queda boba...

Quarta passada (2), ao entrar no estacionamento onde deixo a magrela no trampo, ela perdeu velocidade e morreu, do nada. Fui apoiar e dei o azar de pegar justamente na vala entre as rampas. Resultado: ela tombou e aí, não tive como segurá-la.

De prefuízo material, a manete do freio entortada (parecia uma meia-lua).
De prejuízo moral - prefiro não comentar... (plagiei um amigo do forum do Portal BigTrails).

Prova do crime:
Manete entortada com a queda :(

domingo, 30 de agosto de 2015

sábado, 29 de agosto de 2015

Teste da Câmera da Proteste (vulga GoPobre)

Recebi a câmera nesta semana. Como hoje precisei ir ao posto do DETRAN, aproveitei para testá-la. Não ficou ruim exceto que vacilei e ela ficou apontada muito pra baixo mas tá valendo.

domingo, 23 de agosto de 2015

Estrada Real - Caminho Velho

Proa de Ouro Preto, janeiro/15
Desde que retornei ao mundo duas rodas, tenho o desejo de fazer o Caminho Velho. Como não tinha uma moto adequada, não levei adiante este projeto. Na volta da viagem que fiz no início do ano, passei em alguns trechos do Caminho Novo (nenhum off, sempre em estrada pavimentada por razões óbvias).

No entanto, agora com a Té, comecei a traçar os planos para cumprir esta missão. A princípio, mesmo sabendo dos riscos de chuvas no período, iria em dezembro mas acho que vou ter de esperar mais um pouco já que apareceu a oportunidade de resolver um problema antigo. A vida é assim mesmo, quem não pode ter tudo tem de priorizar os assuntos onde se aplicar os recursos.

Ainda assim, não abandonei a idéia. Quem sabe em 2016...

Por falar em off-road...

Já que comprei uma moto trail, nada melhor que um trecho fora do asfalto para brincar. A comodidade de Itaúnas estar há cerca de 25KM da Barra foi o que faltou para darmos um pulinho lá.

Sem chuva, as condições da estrada estavam ideais para um novato. Na ida, muita calma e prudência em excesso até chegar na Vila. parada para o descanso e decidir o que fazer e, como não existem muitas opções que não envolva subir as dunas, resolvir voltar.

Divertido demais os carros passando em baixa velocidade no trecho e você vindo a 80, 90 e até 100KM/h numa trail, literalmente voando nos quebra-molas que mais parecem miniaturas de montanhas. Pilotar em pé é outra garantia de diversão! Sensacional!

Passeio curto (~2 horas) mas que não vai sair da memória.





A mudança

Já tinha algum tempo que percebi o sofrimento da Virago em fazer o trajeto, todo santo dia, casa-trabalho-casa. Perdi um raio da roda traseira graças a um buraco nesse trajeto. Aquilo me entristecia porque não era o que queria - detonar a moto. Decidi que era hora de mudar para um equipamento que melhor suportasse o quase off-road que vivemos no Rio. Optei pelas trails. Sem grana para ao mesmo tempo subir de cilindrada, foquei nas opções: XRE e Ténéré 250.

Divisa dos estados (RJ/ES)
Ia de XRE mas o custo do seguro me fez mudar de idéia e acho que foi a melhor coisa que poderia acontecer. Em 10/7 peguei minha Té 2011 preta e foi amor a primeira montada. Tudo bem que ela é alta. O esforço para equipar/desequipar vale a pena. Com 12 dias já estávamos na estrada - 790KM para curtir 15 dias merecidos de férias.

No início confesso que saí preocupado. Moto nova, sabe como é. Com o passar dos quilômetros ela foi mostrando a mesma confiabilidade e segurança que a Virago tinha me presenteado. Só que com mais. Passei a conseguir um cruzeiro de 110KM/h sem esforço. De quinta marcha, as ultrapassagens eram confortavelmente tranquilas - nem precisava descer marcha pra alcançar os 120KM/h! Fiquei impressionado. Não fosse o costume de sentar atrás nas custom, teria tido menos problemas com o banco da Té que é duro, reconheço - mas nada que se acostumar e se policiar para sentar corretamente não resolva.

Hoje, rodamos diariamente e, até agora, ela tem respondido muito bem. Robusta, confiável, está se revelando uma ótima companheira de estrada. Espero que possamos ter tantas (ou mais) aventuras quanto tive com a Viraguinho. Vontade e disposição não faltam a nenhum de nós dois :)

Do começo

Meu pai foi motociclista. Lembro de quando criança sempre o via com sua CG 125 indo e vindo para a casa de minha avó, eu na garupa as vezes. Tentou me iniciar no mundo das duas rodas aos 11 anos mas, por conta de um acidente (caí com a mobilete, ralei a perna toda kkkkk), deixei isso de lado e sempre vi motocicleta como algo perigoso. A vida passa e, já adulto, você repensa as coisas. Via um grande amigo (na verdade, um irmão) rodar com sua CB400 e depois numa XJ6F e lembro que um dia perguntei se ele não tinha medo. A resposta dele foi simples mas me atingiu como uma marreta:
"Medo? Claro que tenho! É o medo que me mantém vivo, impede que eu abuse da máquina"
Fiquei pensando naquilo. Não fazia sentido deixar de fazer algo por medo. Resolvi, do nada, voltar a andar de moto. Voltando das férias no final de julho/14, fui direto em uma auto-escola para dar entrada nos trâmites de adição da categoria A à minha CNH. Foram longos três meses e meio até que em 14/11, estava oficialmente habilitado.

No meio tempo entre incluir a categoria A, fui a caça de minha primeira magrela. Queria uma custom. Por estar fora de ação por algumas décadas, queria uma de baixa cilindrada para retomar contato. Após muito pesquisar e conversar a respeito, optei pela Viraguinho. Em 4/10 comprei uma 2001 prata que foi minha companheira por mais de 15.000KM em 9 meses. Com ela fiz minha primeira viagem (Rio-Petrópolis) já no feriado do dia 20/11. Na semana seguinte estava pegando a BR-101 para Macaé. Um mês depois, encarei mais de 2.600KM entre o Rio-Conceição da Barra, esticando até Teixeira de Freitas e retornando por dentro de Minas. Passei a utilizá-la no deslocamento diário para o escritório. Aprendi o que fazer e, mais importante, o que não fazer com uma moto. E cheguei a conclusão de que meu mundo não são as customs. Vivi muita coisa em 9 meses com ela e fui/sou criticado pela velocidade com as quais impus mudanças a minha vida e estilo. Respondo que já perdi muito tempo. Agora tenho de não mais perder. Saúde e tempo são as coisas que nos fazem falta no final e, infliezmente, temos de ter isso em mente - temos prazo de validade. Assim, minha prioridade agora é aproveitar. Redescobri a vida sobre duas rodas. Viciante. Não tenho mais tempo a perder. Rodei o que pude com ela. Aproveitei bastante. Com o uso diário percebi, entretanto, que não era o equipamento adequado para o dia-a-dia, especialemente com a conservação que temos em nossas ruas e estradas. Mudei mas isso é para outro post.