domingo, 30 de agosto de 2015

sábado, 29 de agosto de 2015

Teste da Câmera da Proteste (vulga GoPobre)

Recebi a câmera nesta semana. Como hoje precisei ir ao posto do DETRAN, aproveitei para testá-la. Não ficou ruim exceto que vacilei e ela ficou apontada muito pra baixo mas tá valendo.

domingo, 23 de agosto de 2015

Estrada Real - Caminho Velho

Proa de Ouro Preto, janeiro/15
Desde que retornei ao mundo duas rodas, tenho o desejo de fazer o Caminho Velho. Como não tinha uma moto adequada, não levei adiante este projeto. Na volta da viagem que fiz no início do ano, passei em alguns trechos do Caminho Novo (nenhum off, sempre em estrada pavimentada por razões óbvias).

No entanto, agora com a Té, comecei a traçar os planos para cumprir esta missão. A princípio, mesmo sabendo dos riscos de chuvas no período, iria em dezembro mas acho que vou ter de esperar mais um pouco já que apareceu a oportunidade de resolver um problema antigo. A vida é assim mesmo, quem não pode ter tudo tem de priorizar os assuntos onde se aplicar os recursos.

Ainda assim, não abandonei a idéia. Quem sabe em 2016...

Por falar em off-road...

Já que comprei uma moto trail, nada melhor que um trecho fora do asfalto para brincar. A comodidade de Itaúnas estar há cerca de 25KM da Barra foi o que faltou para darmos um pulinho lá.

Sem chuva, as condições da estrada estavam ideais para um novato. Na ida, muita calma e prudência em excesso até chegar na Vila. parada para o descanso e decidir o que fazer e, como não existem muitas opções que não envolva subir as dunas, resolvir voltar.

Divertido demais os carros passando em baixa velocidade no trecho e você vindo a 80, 90 e até 100KM/h numa trail, literalmente voando nos quebra-molas que mais parecem miniaturas de montanhas. Pilotar em pé é outra garantia de diversão! Sensacional!

Passeio curto (~2 horas) mas que não vai sair da memória.





A mudança

Já tinha algum tempo que percebi o sofrimento da Virago em fazer o trajeto, todo santo dia, casa-trabalho-casa. Perdi um raio da roda traseira graças a um buraco nesse trajeto. Aquilo me entristecia porque não era o que queria - detonar a moto. Decidi que era hora de mudar para um equipamento que melhor suportasse o quase off-road que vivemos no Rio. Optei pelas trails. Sem grana para ao mesmo tempo subir de cilindrada, foquei nas opções: XRE e Ténéré 250.

Divisa dos estados (RJ/ES)
Ia de XRE mas o custo do seguro me fez mudar de idéia e acho que foi a melhor coisa que poderia acontecer. Em 10/7 peguei minha Té 2011 preta e foi amor a primeira montada. Tudo bem que ela é alta. O esforço para equipar/desequipar vale a pena. Com 12 dias já estávamos na estrada - 790KM para curtir 15 dias merecidos de férias.

No início confesso que saí preocupado. Moto nova, sabe como é. Com o passar dos quilômetros ela foi mostrando a mesma confiabilidade e segurança que a Virago tinha me presenteado. Só que com mais. Passei a conseguir um cruzeiro de 110KM/h sem esforço. De quinta marcha, as ultrapassagens eram confortavelmente tranquilas - nem precisava descer marcha pra alcançar os 120KM/h! Fiquei impressionado. Não fosse o costume de sentar atrás nas custom, teria tido menos problemas com o banco da Té que é duro, reconheço - mas nada que se acostumar e se policiar para sentar corretamente não resolva.

Hoje, rodamos diariamente e, até agora, ela tem respondido muito bem. Robusta, confiável, está se revelando uma ótima companheira de estrada. Espero que possamos ter tantas (ou mais) aventuras quanto tive com a Viraguinho. Vontade e disposição não faltam a nenhum de nós dois :)

Do começo

Meu pai foi motociclista. Lembro de quando criança sempre o via com sua CG 125 indo e vindo para a casa de minha avó, eu na garupa as vezes. Tentou me iniciar no mundo das duas rodas aos 11 anos mas, por conta de um acidente (caí com a mobilete, ralei a perna toda kkkkk), deixei isso de lado e sempre vi motocicleta como algo perigoso. A vida passa e, já adulto, você repensa as coisas. Via um grande amigo (na verdade, um irmão) rodar com sua CB400 e depois numa XJ6F e lembro que um dia perguntei se ele não tinha medo. A resposta dele foi simples mas me atingiu como uma marreta:
"Medo? Claro que tenho! É o medo que me mantém vivo, impede que eu abuse da máquina"
Fiquei pensando naquilo. Não fazia sentido deixar de fazer algo por medo. Resolvi, do nada, voltar a andar de moto. Voltando das férias no final de julho/14, fui direto em uma auto-escola para dar entrada nos trâmites de adição da categoria A à minha CNH. Foram longos três meses e meio até que em 14/11, estava oficialmente habilitado.

No meio tempo entre incluir a categoria A, fui a caça de minha primeira magrela. Queria uma custom. Por estar fora de ação por algumas décadas, queria uma de baixa cilindrada para retomar contato. Após muito pesquisar e conversar a respeito, optei pela Viraguinho. Em 4/10 comprei uma 2001 prata que foi minha companheira por mais de 15.000KM em 9 meses. Com ela fiz minha primeira viagem (Rio-Petrópolis) já no feriado do dia 20/11. Na semana seguinte estava pegando a BR-101 para Macaé. Um mês depois, encarei mais de 2.600KM entre o Rio-Conceição da Barra, esticando até Teixeira de Freitas e retornando por dentro de Minas. Passei a utilizá-la no deslocamento diário para o escritório. Aprendi o que fazer e, mais importante, o que não fazer com uma moto. E cheguei a conclusão de que meu mundo não são as customs. Vivi muita coisa em 9 meses com ela e fui/sou criticado pela velocidade com as quais impus mudanças a minha vida e estilo. Respondo que já perdi muito tempo. Agora tenho de não mais perder. Saúde e tempo são as coisas que nos fazem falta no final e, infliezmente, temos de ter isso em mente - temos prazo de validade. Assim, minha prioridade agora é aproveitar. Redescobri a vida sobre duas rodas. Viciante. Não tenho mais tempo a perder. Rodei o que pude com ela. Aproveitei bastante. Com o uso diário percebi, entretanto, que não era o equipamento adequado para o dia-a-dia, especialemente com a conservação que temos em nossas ruas e estradas. Mudei mas isso é para outro post.